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segunda-feira, outubro 15, 2007
|...| " na água que deixa de se ouvir… "
Outra vez te revejo,
Com o coração mais longínquo, a alma menos minha.
…
Outra vez te revejo,
Sombra que passa através das sombras, e brilha
Um momento a uma luz fúnebre desconhecida,
E entra na noite como um rastro de barco se perde
Na água que deixa de se ouvir… " [F. Pessoa, Lisboa Revisitada]
Ao ler, de novo, estes versos de Pessoa, nasceu em mim o desejo de (re)visitar o blog e de escrever. Já lá vão longos meses! Tantos meses que esqueci a senha para efectuar o login. Nada que não se resolva. Afinal este blog tem sete vidas: nasce e renasce. O meu regresso não é um regresso com o "coração mais longínquo" - "vivo num sonhar irrequieto |De quem dorme irrequieto, metade a sonhar." Não vejo outra forma de sentir e amar a Baixa...