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quinta-feira, setembro 08, 2005

 

Que papel deverão assumir as SRUs na revitalização da Baixa e da cidade de Lisboa? [I]

Sociedades urbanas trazem esperança a prédios velhos [DN-05 Set.2005]


“As três Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) de Lisboa vieram conferir um horizonte de esperança à recuperação da malha habitacional mais antiga e degradada da cidade. E as primeiras intervenções na zona ocidental (Belém- -Ajuda), que irão afectar cerca de três mil fogos, devem iniciar-se já no último trimestre deste ano.

Por essa data, a SRU da Baixa Pombalina admite já estar em condições de iniciar os processos de licenciamento em relação ao quarteirão da Pastelaria Suíça, no Rossio, correspondente à unidade de intervenção cujo processo se encontra em fase mais adiantada.

A oriente, a mais recente das três SRU de Lisboa, com apenas quatro meses de existência, lançou na última sexta-feira o concurso público para a elaboração dos três documentos estratégicos, visando a recuperação habitacional nos eixos Madre de Deus, Alameda do Beato/Grilo e Xabregas, todos da freguesia do Beato e incluídos no primeiro dos quatro eixos considerados de intervenção prioritária.

A existência de um instrumento específico para a área - Plano de Urbanização da Zona Ribeirinha Oriental (PUZRO), aprovado ainda no tempo do anterior executivo municipal - facilitou o trabalho de campo desta SRU. Mas em poucos meses, sublinha a presidente Dina Vieira, foi feito todo o trabalho de campo que antecede a elaboração dos documentos estratégicos.

Depois do levantamento socio-demográfico e do diagnóstico do edificado, numa área correspondente a 213 hectares dispersos (é a maior área das três SRU), foram identificados os eixos principais e secundários da requalificação a operar, correspondentes, no total, a 10 núcleos históricos e cinco áreas críticas.

A existência do PUZRO e a necessidade de conferir uma maior centralidade no corredor Parque das Nações / Baixa de Lisboa levaram os técnicos a conferir prioridade à requalificação da zona ribeirinha. A este ritmo, em Abril de 2006, Dina Vieira espera estar em condições de iniciar o trabalho das três unidades de intervenção do Beato. Os gabinetes de arquitectura têm agora 40 dias para apresentar propostas tendentes à execução dos três documento estraté- gicos, que ficarão sujeitos à discussão pública durante 30 dias.

Na última reunião da Câmara de Lisboa foi aprovada a inclusão de toda a área da Baixa pombalina a candidatar a património mundial da UNESCO na área de intervenção da SRU, que assim passou a ter uma zona de intervenção correspondente a 100 hectares. Com 150 documentos estratégicos em execução, correspondentes a outras tantas unidades de intervenção, Miguel Palmeiro, administrador da SRU da Baixa, dá conta do trabalho minucioso que tem vindo a ser feito no coração da cidade. As duas equipas que se encontram a fazer os levantamentos no terreno, com valências na parte histórica, social e de arquitectura, devem apresentar resultados em dois meses. Em Dezembro, Miguel Palmeiro crê que a SRU poderá iniciar alguns licenciamentos.

Do lado ocidental, Mafalda Castro indica que estão a ser ultimados os 13 documentos estratégicos, que irão abranger 70% do edificado existente. Após a discussão pública, que será concluída nos últimos meses do ano, a SRU estará em condições de começar o trabalho de campo. A ocidente, a SRU diagnosticou uma área consolidada (Boa-Hora/Ajuda/Junqueira), onde se iniciará a intervenção prioritária . Uma segunda área, a planear, nas imediações da Junqueira, terá capacidade para construção nova, mas carece de um Plano de Pormenor que possibilite uma dinâmica urbana diferente.” [npaula sanchez]

Comments:
Muito interessante!!!
Gostaria de conhecer mais a respeito deste trabalho. Quais seriam as fontes de pesquisa?
 
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