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sexta-feira, julho 22, 2005
| A ALMA DE LISBOA |
“ … são só duas coisas, que todos os que vivemos em Lisboa reconhecemos e agradecemos tantas e tantas vezes: a luz de Lisboa e o rio onde a cidade acaba e começa. A luz é invencível: não há poder político nem interesses imobiliários que a apaguem. Mas o rio, que tínhamos e deveríamos ter por adquirido, não o é: nenhuma outra cidade do mundo tem uma frente de 14 quilómetros sobre o estuário de um rio como o Tejo. Tirem o Tejo, a vista do Tejo, a sua presença próxima e constante, o seu lento e familiar atravessar da cidade, e Lisboa ficará uma coisa sem sentido, um aglomerado urbano caótico, desprovido de personalidade e de alma própria.” [Miguel de Sousa Tavares]