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baixapombalina - blog sobre as polí­ticas de intervenção na Baixa Pombalina

 

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sábado, outubro 30, 2004

 

| Os primeiros resultados da medição científica do lençol freático da Baixa Pombalina |

 


O projecto de monitorização do lençol freático da Baixa Pomblina do NARC [Núcleo Arqueolóloco da Rua dos Correeiros] realizado no âmbito da colaloração existente entre Fundação BCP, Instituto Português de Arqueologia e o seu organismo dependente CNANS [Centro Nacinal de Arqueologia Náutica e Subaquática] acaba de publicar no n.º 21 da Revista Monumentos da DGEMN os primeiros resultados sob a forma de quadro-síntese.
Estes resultados correspondam a cerca de 13000 medições entre Novembro de 2003 e Abril de 2004 e apontam para uma tendência geral de diminuição, embora os autores do artigo Pedro Gonçalves do CNANS e Jacinta Bugalhão conhecida arqueóloga do IPPAR, considerem “permaturo tirar conclusões acerca da dinâmica dos níveis freáticos” [as medições correspondem a 6 meses e para serem representativas devem perspectivar-se por um período de 2 anos] e haver necessidade de cruzar os dados com outros fenómenos de natureza meteorológica “(e.g.:pluviosidade) “ e “acidentes antrópicos”.
O que se estranha (ou talvez não) em toda esta questão é que tenha sido uma instituição particular [Fundação BCP] a tomar a iniciativa de tratar , trazer para a opinião pública e a chamar a atenção da necessidade de “comunicar experiências, concertar posições” no âmbito interdisciplinar e interinstitucional ; como se afirma no artigo “os resultados obtidos por outras entidades com responsabilidade na matéria, poderão permitir a criação de um modelo explicativo para uma série de fenómenos que tem vindo a afectar esta zona e que poderá representar algum risco para a estabilidade desta unidade histórica, arquitectónica e arqueológica”.
A CML fez um investimento de 225 mil euros na monitorização do solo e subsolo da Baixa, instalando um sistema que, operando em regime de permanência, permite recolher informação regular sobre o comportamento dos níveis freáticos, avaliar a carga dos terrenos e observar eventuais deslocamentos e assentamentos do edificado. Na altura dizia Carmona Rodrigues que «ao fim de seis meses», os resultados das observações na Baixa «poderão ter, já, alguma substância».
Se têm ou não, nada sabemos, a não ser que Carmona depois disso já foi Ministro e que agora é Presidente da Câmara que tutela os assuntos desta Baixa cheia de problemas e cada vez com mais projectos a entrarem na comunicação social. É mesmo isso. Já era tempo de alguns deles terem “alguma substância” …

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