|
|
Banca de Jornais veja aqui as edições de hoje
quarta-feira, julho 21, 2004
Reflexos do modelo pombalino e da Regeneração na ocupação funcional da Baixa do século XIX.
O modelo pombalino da reconstrução pombalina da Baixa tornou todos os edifícios iguais e não permitiu a colocação de pedras de armas; tal facto, fez com que a aristocracia procurasse outros locais para construção dos seus palácios, nos quais afirmasse plenamente a situação social. O local mais pretendido foram "as Terras de Jesus, aquilo que hoje constitui a Lapa".
No século XIX , com a Regeneração e o Fontismo, a Baixa passou a receber "uma quantidade significativa de escritórios de companhias, de agências de toda a espécie de representações, de advogados, de solicitadores, etc. Estes escritórios vão ocupar aquelas que eram as melhores casas, ou seja as que se localizavam nos primeiros e segundos andares dos edifícios. Os andares superiores continuam ocupados com uma população cujo nível social desce à medida que se sobe cada andar.
A saída dos habitantes mais ricos vai libertando muitos espaços ao nível do R/c, onde se localizavam as cocheiras, cavalariças e dormitórios dos moços de estrebaria. Estes espaços vão aumentar significativamente a área ocupada por estabelecimentos comerciais o que equilibra e moderniza a Baixa."[ José de Melo Carvalheira, in Boletim Lisboa Urbanismo - Ano 1999]
No século XIX , com a Regeneração e o Fontismo, a Baixa passou a receber "uma quantidade significativa de escritórios de companhias, de agências de toda a espécie de representações, de advogados, de solicitadores, etc. Estes escritórios vão ocupar aquelas que eram as melhores casas, ou seja as que se localizavam nos primeiros e segundos andares dos edifícios. Os andares superiores continuam ocupados com uma população cujo nível social desce à medida que se sobe cada andar.
A saída dos habitantes mais ricos vai libertando muitos espaços ao nível do R/c, onde se localizavam as cocheiras, cavalariças e dormitórios dos moços de estrebaria. Estes espaços vão aumentar significativamente a área ocupada por estabelecimentos comerciais o que equilibra e moderniza a Baixa."[ José de Melo Carvalheira, in Boletim Lisboa Urbanismo - Ano 1999]
