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baixapombalina - blog sobre as polí­ticas de intervenção na Baixa Pombalina

 

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terça-feira, julho 13, 2004

 

Memória de outras Baixas ...


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Desde os tempos pré-históricos que ao vale da Baixa terá sido um esteiro do Tejo onde desaguavam as ribeiras de Santo Antão e Arroios.
Na época romana, o esteiro estava já parcialmente assoreado e de dimensões reduzidas. Na imagem são visíveis algumas construções romanas que se estendem do castelo até ao rio: o Teatro dedicado a Nero, o Templo de Cibele, o Templo cristão dedicado aos mártires Veríssimo, Máxima e Júlia, as Termas Augustais e dos Cássios, um Cais junto ao Convento de São Domingos no Rossio e, a Necrópole e o Circo Romano na zona do Rossio e Praça da Figueira [cujos vestígios vieram à luz aquando das obras de construção do Metropolitano].


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Com os Árabes a cidade foi fortificada com novas muralhas - a Cerca Velha ou Moura, bem visível na imagem, que protegia uma área de cerca de 16 hectares.
A conquista cristã obrigou estas gentes a deixarem o núcleo fortificado e instalaram-se num arrabalde que é hoje a Mouraria; o mesmo viria a suceder com os judeus, obrigados a constituírem bairros próprios - a Judiaria Grande e as duas Judiarias Pequenas [uma no vale da Baixa e outra em Alfama].


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No século XVI a malha urbana centra-se na Baixa e nela destacam-se dois amplos espaços públicos - o Rossio, a Norte, "abrindo para o campo e os arredores" e o Terreiro do Paço, junto ao rio, onde se situavam o Paço da Ribeira, os estaleiros renovados e os novos palácios erigidos à beira-rio.
O espaço entre as duas praças "é ocupado por um labitinto de ruas estreitas e irregulares, travessas e becos, semelhante às das zonas mais antigas como o Castelo e Alfama". Algumas delas eram tão estreitas que não podia passar por elas uma besta de carga; somente podia passar um homem a cavalo.


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A cidade reedificada após o terramoto de 1755. Segundo José-Augusto França "constitui uma das obras maiores da cultura nacional - e um caso de extrema importância |…| no quadro do urbanismo europeu, entre os projectos utópicos do Renascimento e realizações parciais, aquem do imenso estaleiro duma urbe de um quarto de milhão de habitantes. Na própria história da cidade, a empresa pombalina, na sua brutal operação cirúrgica, marca uma etapa fundamental, separando duas Lisboas - a medieval e barroca e a moderna que o século XIX desenvolverá".

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