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baixapombalina - blog sobre as polí­ticas de intervenção na Baixa Pombalina

 

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segunda-feira, fevereiro 09, 2004

 

Uma ideia para a Baixa


Escrevia o Expresso no dia 19 de Agosto do ano 2000!!!...

“Não é novidade para ninguém que a «Questão da Baixa» está na ordem do dia.|…| Mas eis que surge, publicado, um trabalho de investigação que, finalmente, de modo notável e claro, propõe uma ideia para a Baixa. Por ele escrevo este artigo: a propósito do livro «A Baixa Pombalina - Passado e Futuro», pela arquitecta Maria Helena Ribeiro dos Santos (Livros Horizonte, 2000). Tese de mestrado em Lovaina, em 1996, orientada por Raymond Lemaire e José Augusto França, esperemos que este trabalho, seguro, orientado, e que aponta caminhos concretos para a Baixa Pombalina, nos sirva desde já.
É que uma das coisas mais escandalosas relacionadas com o «caso da Baixa», aquando da realização deste estudo, era desde logo evidenciado pela surpresa dos investigadores europeus quando a autora os informava de que não havia um plano de recuperação, sequer de orientação e critério, para a mais notável experiência urbanística e arquitectónica do seu tempo, em termos mundiais - ainda por cima, sendo desde 1978 uma área classificada pelo Governo português como imóvel de interesse público! O que principalmente nos diz esta obra da arquitecta Helena Ribeiro Santos é simples: dever-se-á assumir institucionalmente que é necessário e urgentíssimo desenvolver um programa de acções de forma integrada, com um plano criterioso para cada parcela da área classificada; que é afinal imperioso ter uma visão prática, positiva e reconstrutora, aplicada à realidade da Baixa de hoje.
|….| Criar um GTL (Gabinete Técnico Local, ou outro nome mais original, como «Gabinete da Baixa») para esta sacrificada área central da urbe, à semelhança do que se fez para a área crítica do Chiado, pode ser uma solução - mas o que é essencial, neste caso, é dotar o dito gabinete de verdadeiros meios e fortes capacidades humanas e técnicas, e de o conceber à luz de uma articulação verdadeiramente colaborativa e sem preconceitos entre município e Estado, ou entre CML e IPPAR, se preferirem. A Baixa é o que é, passado quase um quarto de milénio da sua idealização: um sítio notável, mas carente de uma reinserção digna na moderna Lisboa, que nos orgulhe e a ressuscite para a cidade - saibamos, pois, estar à altura do que se exige!”[José Manuel Fernandes, Expresso, 19 Agosto 2000]

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