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baixapombalina - blog sobre as polí­ticas de intervenção na Baixa Pombalina

 

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sexta-feira, fevereiro 27, 2004

 

… foi preciso “mandar bugiar”, para erguer a Baixa Pombalina!…



A cama de madeira em que assentam os edifícios da Baixa, "as estacas de pinho, redondas, com 15cm de diâmetro e cerca de um metro e meio de comprimento, eram batidas no solo por meio de um engenho chamado bugio. (O trabalho, muito violento, deu origem ao termo "mandar bugiar").
Nas pontas que ficam fora da terra eram pregadas travessas de pinho, onde encaixavam outras travessas, formando uma espécie de grade. Essa estrutura é cheia com massa e sobre ela levanta-se a parede/fundação de pedra e argamassa, que começa a cerca de três metros de profundidade.
Portanto há madeira, mas madeira enterrada em alvernaria e rodeada de terra. Os edifícios não estão "suspensos" sobre uma estrutura mergulhada em água ou lama. As terras das fundações são aterros mistos e areias de aluvião - não tão firmes como uma rocha, mas longe dos estado líquido ou mesmo pastoso. Esta "cama" de madeira era uma maneira, pensava-se, de absorver as vibrações do solo, em caso de abalo sísmico.
Segundo Brazão Farinha, o estado das madeiras postas a descoberto nas escavações do Metro era tão bom que se sentia o cheiro do pinho fresco!"
[Alface Voadora, A Baixa está a afundar-se?, Abril de 1999]

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