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baixapombalina - blog sobre as polí­ticas de intervenção na Baixa Pombalina

 

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quarta-feira, janeiro 21, 2004

 

Lá tão alto, ninguém repara se é Pedro ou Maximiliano, até porque ambos são imperadores e costumam aparecer de Carta na mão! …


O que importa é que D. Pedro IV, do alto da sua majestade, se sinta cada vez menos Maximiliano do México e se esqueça que a praça, cá em baixo, tem o seu nome, malgrado o povo continuar a chamar-lhe Rossio.
Aliás, quem a conhece por Praça de D. Pedro?
Nem quando Pombal decidiu, por alvará, que a praça deveria albergar todos os chapeleiros da cidade, se chamou Praça dos chapeleiros, porque haveriam os liberais em 1836 crismar a praça com o nome de D. Pedro?
Não contentes com isso, ainda quiseram em 1852 honrar o imperador com um monumento , de caricata memória, o celebérrimo galheteiro [concepção mesquinha que desdizia da beleza e desafogo do recinto] e que não chegou a concluír-se, cedendo lugar ao que lá vemos hoje [inaugurado em 29 de Abril de 1870 - quarenta e quatro anos depois da outorga da Carta e cerca de duas décadas depois do cego poeta António Feliciano de Castilho ter apresentado um projecto de monumento para a glorificação do Imperador!].
Foi, então, que a Praça do Rossio ainda ficou mais maltratada: a estátua de D. Pedro que lá colocaram é, na realidade, aquela que o Imperador do México tinha encomendado antes do atentado que o vitimou. A obra estaria no porto de Lisboa, em trânsito, quando se soube da morte de Maximiliano. Foi então aproveitada para o Rossio pois as semelhanças entre os dois monarcas eram grandes e, diziam alguns, "ninguém olha para tão alto"!...




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