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baixapombalina - blog sobre as polí­ticas de intervenção na Baixa Pombalina

 

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quarta-feira, dezembro 17, 2003

 

A INCÚRIA DELIBERADA



Em 16 de Março deste ano, o Egenheiro Vítor Cóias e Silva Presidente da GECoRPA [associação que agrupa cerca de 50 empresas nos domínios da conservação e restauro e reabilitação e que persegue objectivos de rigor e excelência em intervenções no património arquitectónico] numa entrevista ao DN fez o levantamento de algumas das vulnerabilidades da Baixa que a colocam em grande risco, caso não se avance com um plano de salvaguarda.
De entre elas salienta duas:
1.A clássica janela deixada aberta em edifícios marcados para morrer.
"Situações em que os responsáveis não se preocupam se a chuva entra ou não nos edifícios, se as instalações eléctricas estão ou não em carga, se as instalações de gás têm ou não ligações activas. Há um clima psicológico que transmite aos proprietários a noção de que aquilo é para deixar degradar, gerando-se outro tipo de vulnerabilidade: o risco de incêndio. As condições apontadas no Chiado como estando na origem dessa catástrofe continuam a verificar-se na Baixa."
2. As intervenções lesivas.
"Na sua maioria clandestinas, com alterações ao nível das lojas, eliminação de paredes ou substituição por vigas de betão, acrescento de pisos. Após o sismo de 1985 na Cidade do México, uma das coisas que se fez foi retirar pisos a mais. Na Baixa poderia fazer-se um saneamento das coberturas, a sua quinta fachada. Isto não deve assustar. Uma candidatura a PM só terá êxito se se salvaguardar a concepção estrutural dos edifícios e a sua tipologia interior. Felizmente, há ainda grande percentagem de pisos intermédios pouco mexidos, segundo levantamento feito há alguns anos pela câmara."

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