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segunda-feira, novembro 10, 2003

 

A BAIXA - "Livro de Bordo / Vozes olhares, memorações " [3]


Hospital Real de Todos os Santos - "Couza tam grande, e de tão grande maneo"


Iniciada a sua construção em 1492 (a 15 de Maio, com o lançamento da primeira pedra, na presença do próprio D. João II) ficou totalmente destruído pelo terramoto e incêncio de 1755.
Situado na actual Praça da Figueira, a frontaria estava voltada para o Rossio e deveria medir cerca de 100 metros - "nunca em Portugal houvera hospital tamanho e, pela sua grandiosidade, ganhou fama de ser um dos maiores do mundo"; chamava-se Hospital Real de Todos os Santos, mas também era conhecido por Hospital dos Pobres.

Painel de azulejos representando o antigo Hospital Real de Todos os Santos


Painel
de azulejos representando o antigo Hospital Real de Todos os Santos

Tinha “doze enfermarias, cada uma das quais com o nome do seu santo patrono, além da "casa das feridas e convalescentes, casa da anatomia, enfermaria de mulheres feridas e doidas, casa de doidos, casa dos mortos, casa dos banhos ou das tinas" bem como das casas dos cirurgiões do banco . Pelo número de enfermarias existentes, calcula-se que, por volta de 1750, o hospital tivesse já cerca de 250 camas”.
“Coincidência ou não, o Hospital Real de Todos os Santos foi destruído no seu próprio dia, no dia de Todos os Santos.”

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