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baixapombalina - blog sobre as polí­ticas de intervenção na Baixa Pombalina

 

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domingo, outubro 12, 2003

 

PORQUE TARDOU TANTO UM PLANO PARA A BAIXA? PORQUE SE OUSA, AGORA, CRITICAR DE DEMAGÓGICA A INICIATIVA DE QUEM TEVE A CORAGEM DE O FAZER?

A política de muitas décadas do passado recente fez abater sobre a Baixa um verdadeiro terramoto - o do desfazer, desfigurar, adulterar o traçado pombalino.
Como afirmou a Arquitecta Maria Helena Ribeiro dos Santos muitas das reconstruções da Baixa são de um pombalino que nunca existiu; resultaram de uma acção casuística, feita no dia a dia, ao sabor dos interesses imediatos e particulares - “ que dizer (ou pensar) então quando se assiste à destruição, à demolição e vandalização, do nosso património original e único no mundo, com os tais duzentos ou mesmo duzentos e cinquenta anos, porque se aliciam as pessoas com o brilho da "modernidade" e a "eficiência" da construção nova? Quando se retiram azulejos, deixando os pedaços partidos dos rodapés pelo chão, quando se substituem cantarias e rebocos por réplicas novas, quando se tenta a todo o custo querer ver na Baixa o que já sabemos que lá não está, e não se consegue ver o que efectivamente aí existe!”
Independentemente da candidatura da Baixa Pombalina a Património Mundial, esse plano de recuperação e reabilitação vai avançar mesmo contra as críticas demagógicas de quem já teve oportunidade de o fazer. No artigo “UM PLANO PARA A BAIXA”, publicado na Revista PEDRA & CAL [n.º 11, pp.21 a 23], a Arquitecta Maria Helena Ribeiro dos Santos aponta aquelas que deverão ser, em meu entender, as linhas orientadores do projecto:
1. definir os critérios genéricos de intervenção, fundamentados em investigações históricas e técnicas criteriosas;
2. criar um Gabinete para a Baixa Pombalina que faça o levantamento exaustivo de todos os problemas, patologias, aspectos irregulares e, promova a intervenção - [o Gabinete da Baixa-Chiado pode se reestruturado para assumir estas funções];
3. valorizar o enorme potencial de atracção que exerce uma zona antiga cuidada, corrigindo eventuais distorções e problemas, defendendo valores culturais que pertencem a todos, viabilizando e favorecendo a reabilitação.

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