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baixapombalina - blog sobre as polí­ticas de intervenção na Baixa Pombalina

 

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domingo, outubro 26, 2003

 

Debate na BLOGOSFERA sobre a BAIXA POMBALINA - Que políticas de intervenção?

Do mail enviado por PCG do Planeta Reboque:

"Não seja utópico, a reabilitação da Baixa não pode ser uma operação pública sem contar com o apoio dos privados! De quem é a propriedade dos edifícios? Quanto acha que custa a reabilitação por metro quadrado? Acha que a Câmara (ou o Estado) têm dinheiro para uma reabilitação a sério? E como - expropriam, fazem obras coercivas? E depois serve para quê - para ficar fechada como um museu, ou é revendida? Convença-se: a reabilitação começa pelo acordo com os destinatários finais. Primeiro, com a identificação dos mesmos e depois com a negociação de facilidades e incentivos. Depois, sim , entra a equipa para decidir os meios para atingir os fins previamente acordados (e orçamentados). Aliás, esta parte "da equipa" é a única de que a Câmara tem consciência e com a qual está plenamente de acordo."

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Em resposta, a "baixapombalina":


Lastimo só agora ter oportunidade de lhe responder.
O futuro da Baixa Pombalina, quanto a mim, coloca-se na opção que vier a ser feita entre as duas hipóteses principais, já apresentadas pela Arquitecta Maria Helena Ribeiro Santos [A Baixa Pombalina - passado e futuro; Livros Horizonte]:
1.º considerar a Baixa um bairro de Lisboa, cujo processo de reabilitação e a futura evolução dependerão de especulações imobiliárias, interesses de comerciantes, moradores, etc. … de acordo com as forças do mercado;
2.º munir a Baixa de um estatuto próprio, reconhecendo-lhe o valor de património histórico, artístico e monumental que urge preservar.
Evidentemente que optamos pela segunda hipótese. Perguntar-se-á então, qual o papel do Estado e dos particulares? O que é que se deve preservar? Quais as linhas de força da intervenção? Todas estas questões partem de um pressuposto que, em meu entender, está subjacente às dúvidas que colocou no seu mail : a actual legislação sobre o património histórico permite ao Estado delinear uma intervenção da natureza daquela que se pretende para a Baixa Pombalina? Os actuais programas de financiamento de obras de recuperação nos edifícios classificados permitem aos actuais proprietários Baixa Pombalina fazer a intervenção de salvaguarda deste Património?
Penso que não! Por isso, é por aqui que deve começar o plano de intervenção - e, foi precisamente isto, que levou Siza Vieira a não aceitar alargar o plano de recuperação do Chiado para o resto da Baixa Pombalina.
Por último, não será de todo o interesse para a CML criar-se uma Associação de Proprietários da Baixa Pombalina para servir de interlocutor na execução do projecto de recuperação e reabilitação da Baixa?









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