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terça-feira, setembro 09, 2003
CANDIDATURA DA BAIXA POMBALINA A PATRIMÓNIO MUNDIAL
Santana Lopes candidata Baixa Pombalina a património mundial
"Santana Lopes anunciou em Barcelona a sua intenção de candidatar a Baixa de Lisboa a património mundial e de que esta zona da cidade esteja reabilitada até 2005, ano em que passam 250 anos do grande terramoto de 1755: "queremos fazer a sua evocação com um terramoto diferente - o da construção do futuro".
O Presidente da autarquia lisboeta anunciou esta e outras importantes medidas para o futuro de Lisboa durante a sua participação no Barcelona Meeting Point, o grande salão imobiliário que se realiza anualmente na capital da Catalunha.
Para Santana Lopes, o avanço de alguns anos de Madrid e de Barcelona na reabilitação urbana e na elevação da qualidade de vida é um desafio que Lisboa aceita, para que dentro de algum tempo estas três cidades constituam na península ibérica um triângulo de desenvolvimento e atracção.
A recuperação do parque habitacional devoluto, com milhares de casas a reclamar intervenção urgente e a ultrapassar o núcleo histórico da cidade é uma das principais preocupações do Presidente da CML.
Assim, lançou o desafio aos promotores presentes de associarem a actividade de construção de raiz à da reabilitação urbana, garantindo condições preferenciais, tais como a redução ou mesmo a isenção de alguns impostos e taxas.
O autarca reafirmou o objectivo estratégico de conseguir recuperar para Lisboa a população perdida nas últimas décadas, mas que cá continua a trabalhar, reocupando as habitações actualmente devolutas e que a CML pretende ver recuperadas.
Esta medida permitirá a reanimação urbana da zona histórica de Lisboa e trará, como benefício adicional, a grande diminuição do número de automóveis que todas as manhãs e tardes engarrafam os acessos à capital.
De igual modo, para além do sector da construção, o autarca reafirmou o ensejo de aumentar a competitividade da capital portuguesa como cidade de turismo e de oferta cultural, mas também como pólo de desenvolvimento económico, para o que irá propor que as empresas que queiram trabalhar em Lisboa estejam isentas de IRC durante os primeiros dois anos.
Neste sentido, apontou as grandes potencialidades da zona de Chelas, a ser reconvertida com ocupação de indústrias não poluentes, constituindo um pólo tecnológico e mesmo turístico, com a promoção da sua ligação ao rio.
Aliás, a ligação da cidade ao Tejo é uma das prioridades para o actual executivo camarário e, neste sentido, Santana Lopes anunciou que a CML está a trabalhar com as outras entidades envolvidas nesta matéria.
Um dos exemplos é a determinação em que o comboio da Linha de Cascais tenha a sua estação terminal em Alcântara, numa primeira fase, para depois acabar o seu percurso logo em Algés, sendo a restante ligação estabelecida por metropolitano, ou metro de superfície.
De igual modo, está também prevista até 2005 a retirada dos ministérios do Terreiro do Paço para a nova zona do Lumiar, como uma importante operação integrada na requalificação da Baixa Pombalina e na ligação de Lisboa ao seu rio.
Santana Lopes lembrou a riqueza que constitui para Lisboa a convivência entre as muitas culturas dos que nela habitam e trabalham e frisou que a autarquia está a trabalhar para que Lisboa continue uma cidade de bom convívio, com a abertura de templos para as diversas confissões religiosas e com o ínicio do ensino da língua materna aos filhos dos emigrantes no ensino básico.
Este mosaico de culturas é uma das marcas da cidade e, a outro nível, Santana Lopes adiantou que a CML vai potenciar a utilização do seu valioso património de palácios e grandes edifícios para fins turísticos, mas também para serem utilizados como residência e atelier para os artistas europeus que queiram trabalhar inspirados por Lisboa e pela sua fantástica luz.
O discurso do autarca lisboeta foi vivamente saudado e provocou um grande interesse nos investidores presentes neste salão imobiliário, que assim ficaram despertos para o surto de modernização que a capital portuguesa vai enfrentar nos próximos anos."
[www.cm-lisboa.pt]
"Santana Lopes anunciou em Barcelona a sua intenção de candidatar a Baixa de Lisboa a património mundial e de que esta zona da cidade esteja reabilitada até 2005, ano em que passam 250 anos do grande terramoto de 1755: "queremos fazer a sua evocação com um terramoto diferente - o da construção do futuro".
O Presidente da autarquia lisboeta anunciou esta e outras importantes medidas para o futuro de Lisboa durante a sua participação no Barcelona Meeting Point, o grande salão imobiliário que se realiza anualmente na capital da Catalunha.
Para Santana Lopes, o avanço de alguns anos de Madrid e de Barcelona na reabilitação urbana e na elevação da qualidade de vida é um desafio que Lisboa aceita, para que dentro de algum tempo estas três cidades constituam na península ibérica um triângulo de desenvolvimento e atracção.
A recuperação do parque habitacional devoluto, com milhares de casas a reclamar intervenção urgente e a ultrapassar o núcleo histórico da cidade é uma das principais preocupações do Presidente da CML.
Assim, lançou o desafio aos promotores presentes de associarem a actividade de construção de raiz à da reabilitação urbana, garantindo condições preferenciais, tais como a redução ou mesmo a isenção de alguns impostos e taxas.
O autarca reafirmou o objectivo estratégico de conseguir recuperar para Lisboa a população perdida nas últimas décadas, mas que cá continua a trabalhar, reocupando as habitações actualmente devolutas e que a CML pretende ver recuperadas.
Esta medida permitirá a reanimação urbana da zona histórica de Lisboa e trará, como benefício adicional, a grande diminuição do número de automóveis que todas as manhãs e tardes engarrafam os acessos à capital.
De igual modo, para além do sector da construção, o autarca reafirmou o ensejo de aumentar a competitividade da capital portuguesa como cidade de turismo e de oferta cultural, mas também como pólo de desenvolvimento económico, para o que irá propor que as empresas que queiram trabalhar em Lisboa estejam isentas de IRC durante os primeiros dois anos.
Neste sentido, apontou as grandes potencialidades da zona de Chelas, a ser reconvertida com ocupação de indústrias não poluentes, constituindo um pólo tecnológico e mesmo turístico, com a promoção da sua ligação ao rio.
Aliás, a ligação da cidade ao Tejo é uma das prioridades para o actual executivo camarário e, neste sentido, Santana Lopes anunciou que a CML está a trabalhar com as outras entidades envolvidas nesta matéria.
Um dos exemplos é a determinação em que o comboio da Linha de Cascais tenha a sua estação terminal em Alcântara, numa primeira fase, para depois acabar o seu percurso logo em Algés, sendo a restante ligação estabelecida por metropolitano, ou metro de superfície.
De igual modo, está também prevista até 2005 a retirada dos ministérios do Terreiro do Paço para a nova zona do Lumiar, como uma importante operação integrada na requalificação da Baixa Pombalina e na ligação de Lisboa ao seu rio.
Santana Lopes lembrou a riqueza que constitui para Lisboa a convivência entre as muitas culturas dos que nela habitam e trabalham e frisou que a autarquia está a trabalhar para que Lisboa continue uma cidade de bom convívio, com a abertura de templos para as diversas confissões religiosas e com o ínicio do ensino da língua materna aos filhos dos emigrantes no ensino básico.
Este mosaico de culturas é uma das marcas da cidade e, a outro nível, Santana Lopes adiantou que a CML vai potenciar a utilização do seu valioso património de palácios e grandes edifícios para fins turísticos, mas também para serem utilizados como residência e atelier para os artistas europeus que queiram trabalhar inspirados por Lisboa e pela sua fantástica luz.
O discurso do autarca lisboeta foi vivamente saudado e provocou um grande interesse nos investidores presentes neste salão imobiliário, que assim ficaram despertos para o surto de modernização que a capital portuguesa vai enfrentar nos próximos anos."
[www.cm-lisboa.pt]
